sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

E o Benfica lá ganhou...

nada melhor que uma vitória para fazer esquecer a táctica, o resultado e a exibição vergonhosas do último domingo. Não é que o "Benfas" tenha feito um jogo de encher o olho. Jogou bem, atacou muito, construiu muitas ocasiões de golo, mas golos... só um!
A estratégia utilizada foi a mais correcta, pressão a todo o campo pra tentar roubar a bola o mais à frente possível, mas os jogadores não foram os mais indicados. O Geovanni não é, nunca foi, e nunca será extremo-direito. No Brasil sempre jogou nas costas do ponta-de-lança, mas quando chegou ao Barça alguém teve a ideia peregrina de o encostar à linha. Não admira, por isso, que ontem tenha andado toda a primeira parte a jogar mais como "interior-direito" do que como extremo.
Quem ficou a arder com isso foi o Miguel, que teve de fazer o corredor de uma ponta à outra sem ninguém para o ajudar. Felizmente que no intervalo o mister Camacho teve uma ideia luminosa e meteu o João Pereira. A equipa só saiu a ganhar com a troca. O miúdo, como sempre, jogou, fez jogar e ainda sofreu um penalty que não foi assinalado.
A cerca de 15 minutos do fim do jogo, outro rasgo de génio do Camacho: tirou o Zahovic, que se limitou a marcar o golo e pouco mais, e meteu aquele que eu já ando há duas semanas a dizer que merece mais oportunidades, Manuel Fernandes de seu nome... Digam o que disserem, o miúdo tem pinta, só precisa de jogar. O que seria do João Pereira se o Camacho não tivesse apostado nele???
Bem, esperemos que os golos que o Benfica não marcou ontem não façam falta daqui a duas semanas...

Intés.

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